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Diário de Intercâmbio: A despedida

16:50

Foto do almoço em família antes da viagem!

04 de Agosto, Domingo, 3:30am, hora de colocar as malas no carro e sair para o aeroporto. Coração apertado e lágrimas nos olhos. A ficha não tinha caído,  mesmo meu namorado e meu pai estando ali no meu lado, me acompanhando pra se despedir. Ainda não tinha muita certeza do porque estava fazendo isso, o real motivo da viagem, mas o sentimento de que era necessário prevalecia. 

I'm going away for a while
But I'll be back, don't try to follow me
'Cause I'll return as soon as possible
See I'm trying to find my place
But it might not be here where I feel safe

Chegando no aeroporto muita pressa e confusão. Minhas duas enormes malas estavam 20kg mais pesadas do que o permitido. ARGHH! Comecei a tirar coisas das malas na hora, consegui me livrar de 7kg.. roupas, sapatos e coisinhas não tão necessária nos próximos 6 meses. Ainda assim, tive que pagar quase R$200 pelo peso extra. Ok. Depois tive que correr contra o tempo para não perder o avião, já estavam anunciando que faltavam poucos minutos para encerrar o embarque. 
O momento mais pensado e não esperado nos últimos meses, chegou. As lágrimas não paravam de cair. Eu tentava me concentrar em que tudo daria certo, só alguns meses não afetam sentimentos de verdade. Mil promessas (que serão cumpridas) e abraços apertados. 

"Don't ever get in a long-distance relationship, it burns holes in your heart everytime you have to say goodbye and makes you hate airports - unless you find someone worth waiting for."

Já o meu pai se despediu detestando o fato de me ver ir embora de novo, mas sabendo que é por um bom motivo, haha.

O vôo foi bem tranquilo. Como era cedo deu pra dormir bastante. Algo que eu faço muito bem, até em transportes. hahah. Eu fiquei na janela e com o banco do lado vazio, consegui ficar confortável. A comida da Aerolineas Argentinas que não foi muito boa, mas ok.
Aterrizamos 15 minutos antes do previsto. YAY! O frio era congelante, me senti em Wisconsin por dois segundos. Caminhando para pegar as malas, comecei a ver aqueles traços típicos dos argentinos. Alguns com cabelo mais comprido e nariz acentuados. O estilo de se vestir no inverno, bem diferente do Rio de Janeiro. Muita gringada também. Brasileiros sempre comparecendo nos aeroportos. rs.
Pegar a mala sozinha é sempre uma situação constrangedora. Quem já viajou sozinha deve estar concordando comigo agora. As pessoas olham você pegando a mala com o peso do mundo e ninguém te ajuda. Tudo começa a cair ao mesmo tempo. O fone do iPod resolve desconectar e a música começa a tocar alto. Você não reconhece sua mala, nem acha o papelzinho com o número. Até porque aquela droga sempre some. Resultado: eu rindo da minha cara. Desastre ambulante. Like Tudo no carrinho, hora de passar pelo Duty free. Só passar, porque eu tava tão cansada que nem parei para olhar nada. E parada feliz da vida estava minha vó me esperando. NHOINNNN. Eu não a via faz dois anos. A primeira coisa que ela diz: Você não ta com frio? Bem coisa de vó mesmo. 

Buenos Aires, cheguei. Taxis pretos e amarelos, prédios cinzas e um céu nublado. No caminho pra casa eu admirava a cidade como se fosse a primeira vez ali. Todos os monumentos, grandes cúpulas e a arquitetura clássica da cidade em estilo europeu. 

To morando no bairro Recoleta. Próximo post conto um pouco mais sobre o lugar pra vocês.

Beijos, Gabriela Alegre


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3 comentários

  1. Estou adorando os posts, faz um vídeo falando em espanhol =)

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  2. Q lindo amiga...Avós são incríveis mesmo...Imaginamos q vão reparar em qualquer coisa...E elas logo vem com preocupações sobre clima, peso ....muito fofas...Estou adorando acompanhar tuas aventuras. Sorte.

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